Sucesso best-seller I Want to Eat Your Pancreas , mas a Seven Seas vem trabalhando para trazer o extenso catálogo do autor para o Ocidente. O último a fazer isso é I am Blue, in Pain, and Fragile, que estou aqui para dar uma olhada hoje!
Akiyoshi Hisano, uma jovem sincera e idealista que se aproxima de Tabata várias vezes, tornando-se amiga dele, apesar de seus esforços para ficar longe dela. Juntos, os dois estabelecem uma “sociedade secreta” chamada Moai, que Akiyoshi espera usar para tornar o mundo um lugar melhor fazendo trabalho voluntário e assim por diante.
Desenvolvem seu clube, nós avançamos para o último ano da universidade de Kaede, onde ele não faz mais parte de Moai nem amigo de Akiyoshi. Algo no passado causou um desentendimento e ainda por cima, Kaede está frustrado com o rumo que o Moai tomou como clube. Antes de sair da universidade, ele se propõe a destruir os Moai como estão atualmente, mas isso é a coisa certa a fazer?
Conto de crescimento e fragilidade dos relacionamentos. Como leitores, somos mantidos no escuro sobre o que exatamente aconteceu entre Kaede e Akiyoshi, mas à medida que a história continua, a resposta se desenrola lentamente à medida que alternamos entre o passado e o presente.
Principais não são mais amigos, mas também não sabemos se o que Kaede está fazendo é certo ou não. Para começar, parece que ele está justificado em querer destruir os Moai, mas essa certeza se torna mais confusa à medida que a história avança. É uma maneira interessante de ter a história se desenrolando e uma reminiscência de I Had That Same Dream Again, de Sumino, que também manteve seus segredos guardados no peito até o final.
Está preocupado que as coisas começam a desmoronar. Akiyoshi está bem, em grande parte porque não a vemos muito, mas ter Kaede como protagonista é muitas vezes frustrante. Ele vive sua vida se recusando a se aproximar dos outros (além de Akiyoshi) por medo de dizer algo que possa ferir seus sentimentos e que o tenha deixado solitário e amargo.
Faz e é difícil torcer por ele como leitor enquanto esse é o caso. Kaede sendo assim é uma das razões pelas quais a história funciona tão bem, pois leva à nossa incerteza em relação às suas ações contra os Moai, mas eu gostaria que ele pudesse ter sido um pouco mais simpático.
Histórias mais interessantes, especialmente se comparada a I Have a Secret, que foi a anterior a chegar ao mercado inglês. Eu também aprecio que, assim como I Want to Eat Your Pancreas, este não tem nenhum elemento sobrenatural, o que acho que funciona em seu benefício, pois é mais um drama de personagem que os leitores podem achar relacionável, enquanto as histórias sobrenaturais podem ser um pouco caprichosas demais para isso.
A tradução parece boa no geral, mas achei a prosa bastante rígida em alguns lugares e algumas frases simplesmente não fazem sentido. Taylor trabalhou na maioria dos romances de Sumino, então não tenho certeza do que deu errado aqui em comparação com alguns dos outros que lêem melhor (talvez uma edição ruim?). O próximo livro a ser lançado em inglês do autor é I Will Forget This Feeling Someday, com lançamento previsto para setembro.